O Sindicato dos Servidores de Marília marcou para o dia 15 uma assembleia que vai discutir uma pauta de reivindicações enxuta para a categoria, que tem data base em 1º de abril.
A ideia é montar uma pauta bem enxuta, que vai analisar as perdas salariais desde 2017, quando o prefeito Daniel Alonso tomou posse, reivindicar equiparação do vale alimentação com valor pago na Câmara e ainda analisar a crise na relação com a federação de sindicatos de servidores.
Segundo o presidente do Sindicato, José Paulino, o índice de reposição ainda não foi definido. A categoria faz as contas incluindo os reajustes aplicados em 2017 e 2018, sempre abaixo da inflação.
No caso do vale alimentação a intenção é derrubar o abismo que existe entre o valor pago pela Câmara e o da prefeitura. O legislativo paga vale mensal de R$ 496 enquanto a prefeitura paga R$ 300.
A equiparação é um desafio porque a cada reajuste na prefeitura a Câmara tem aplicado o mesmo índice, além da correção anual que aplica sobre o vale.
Já em relação à federação o sindicato pretende encerrar a filiação que ficou contaminada pelo processo eleitoral da entidade, que só foi realizado com intervenção judicial.
Em um dos momentos de crise, houve denúncias de ameaças, conflitos e até desvio de urnas com indicação de que pessoas indicadas pela federação tenham participado em defesa da chapa de situação, que era encabeçada pelo ex-presidente da entidade Mauro Cirino.
“a relação ficou comprometida durante os problemas da campanha, a ponto de após a eleição e posse a Federação não ter feito qualquer contato com o nosso sindicato”, disse o presidente