A Secretaria de Saúde de Marília confirmou após exames realizados pelo laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo, a circulação do vírus tipo 2 da dengue, uma forma mais agressiva e perigosa da doença, que não era identificada no Estado desde 2016.
A circulação do vírus já havia provocado um alerta estadual depois que pelo menos 19 dias confirmação a circulação do tipo 2. Marília passa a integrar a lista de risco.
O perigo está na possibilidade de sobreposição de vírus, ou seja, condições mais graves para pacientes que sejam atingidos pela doença pela segunda vez.
No comunicado em que revela a existência do vírus a saúde diz ainda que todas as unidades de Saúde (municipais, serviços do Estado, saúde suplementar – rede privada) estão orientadas “a manter olhar ampliado para as suspeitas de dengue e manter fluxo de notificação, inserção no sistema, manejo clinico e controle adequado para os casos na suspeita”.
Segundo o comunicado, o município está ampliando as ações de controle e divulgação de casos com apoio intersetorial e pede a mobilização de Igrejas, escolas, entidades, comércio e empresas em geral.
A Saúde lembra ainda que Marília foi enquadrada como área em estado de alerta para o volume de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A fiscalização reforça o pedido para que os moradores eliminem possíveis criadouros do mosquito.
“Marília possui plano de contingência e mantêm também “sala de situação” para avaliação técnica de risco permanente. Importante ressaltar que o município apurou recente LIRAa (Levantamento rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) em 3,1 e possui classificação de ALERTA, conforme escala da OMS (Organização Mundial de Saúde).
A cidade registrou neste ano 62 casos de dengue e tem ainda 187 exames esperando resposta do laboratório Adolfo Lutz.