A Assembleia Legislativa de São Paulo faz nesta sexta-feira a posse dos 94 deputados estaduais eleitos no ano passado – é a única do país a fazer a posse em março – com a volta do ex-prefeito de Marília, Vinícius Camarinha, à casa.
Vinícius, eleito com 65.441 votos, tem 39 anos – faz 40 em novembro – e é formado em direito pelo Univem com pós em direito administrativo pela PUC de São Paulo. Exerceu seu primeiro mandato de deputado em 2003, aos 23 anos, e foi reeleito para o cargo em 2006.
Em 2008 perdeu a eleição para a prefeitura, que venceria em 2012. Tentou a reeleição em 2016 e foi derrotado por Daniel Alonso. Foi o único candidato da cidade eleito em 2018.
Fez a campanha em apoio ao ex-governador Márcio França e contra o governador eleito, João Dória, a quem fez duas críticas e de quem recebeu ameaças de representação eleitoral pelas acusações.
Após a eleição, foi nomeado Secretário Estadual da Ciência e Tecnologia, como o primeiro mariliense a ocupar uma pasta do governo do Estado.
Seu pai, o também ex-prefeito Abelardo Camarinha, encerra mandato e fica sem cargo. Camarinha tem ainda dois apontamentos do Conselho Nacional de Justiça por condenação por improbidade que o tornam inelegível.
A cerimônia envolve a leitura de uma mensagem do governador João Dória, seguida pela posse e o juramento dos parlamentares. Depois será eleita a Mesa Diretora da Casa formada por presidente, primeiro e segundo secretários, eleitos em voto aberto.
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A Assembleia Legislativa de São Paulo terá 43 reeleitos e 51 parlamentares com novo mandato.
O PSL, do presidente Jair Bolsonaro, que não tinha nenhum deputado, tem a maior bancada, com 15 parlamentares, O PT, com dez, tem a segunda maior bancada.
A assembleia terá 18% de mulheres e a primeira deputada transexual, Erica Malunguinho. O governador João Doria começa o mandato com 28% dos eleitos e precisa atrair aliados, uma prática que costumeiramente envolve indicação de comissionados e emendas parlamentares.
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