Uma mensagem divulgada pela publicitária Thayná Rodrigues, 24 anos, de Marília, para defender respeito à legislação de inclusão de autistas, ganhou repercussão nacional nesta sexta.
Thayná fala sobre uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa em 2018 para garantir lugar preferencial a autistas em filas de serviços e atendimento de caráter público. Assim como outras leis de inclusão, a orientação e informação sobre o benefício capengam no Estado.
“Sabemos que não é bem assim que funciona, infelizmente. FALTA INFORMAÇÃO ! Pelo menos aqui na minha cidade, não temos o símbolo em todos os lugares, não sei como é na de vocês!”, postou a jovem publicitária, mãe de Rafael. E a resposta veio.
Curitiba, Fortaleza, Florianópolis, Brasília, Aracaju. Estão são algumas das cidades onde a postagem repercutiu com relatos de desinformação, desrespeito ou falta de atenção.
Thayná é formada pela Unimar, é mantém a conta autismo.mais no instagram para postar mensagens positivas sobre inclusão e de promoção a atendimento. Inclui nela muitas das experiências pessoais que vive com o filho.
“Autista não tem cara, me diz como lidar com olhares estranhos na fila do preferencial tendo saúde, andando, nenhuma deficiência aparente ?! Ninguém entende ! Cabe a nós, governo, conscientizar , bater firme na tecla que autista não demostra que é autista(algumas características passam despercebidas)”, diz a publicitária no texto.
As manifestações levantam a discussão e ainda conectam mães de outras cidades
“Aqui em Curitiba são pouquíssimas lojas q tem as placas. Eu imagino o q vc passa, pois eu sinto na pele isso. “Pq aquela mulher está na fila de preferencial?” olhares estranhos. Autismo não tem cara!!! Bora conscientizar!!!”
“Aqui em Floripa não vi placa ainda, mas eu divulgo também, e acho que tinha quer ter uma carteirinha pra apresentar. Fica mas fácil”
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“Sem contar que as pessoas acham que ele “não precisa” dessa exceção pq é uma criança “calma e aparentemente normal” e continuam te achando uma folgada. É complicado! No Ceará, ainda não temos essa lei regulamentada.”
“Aqui em Brasília só tem nos órgãos da justiça. Até hoje nem a carteirinha do meu filho consegui.”
Confira abaixo a íntegra da mensagem e preste atenção quando estiver na fila. Nem sempre é uma ‘folgada’ querendo vantagem.
“O projeto de lei do deputado @cassionavarrosp foi aprovado em 09/06/2018(retirado do site da assembleia legislativa).Esse projeto OBRIGA a inserção do símbolo em placas de atendimento preferencial. Mas sabemos que não é bem assim que funciona, infelizmente. FALTA INFORMAÇÃO ! Pelo menos aqui na minha cidade, não temos o símbolo em todos os lugares,não sei como é na de vocês! Eu pretendo conscientizar a cidade toda da importância da prioridade e do atendimento Rápido. .
Autista não tem cara, me diz como lidar com olhares estranhos na fila do preferencial tendo saúde, andando, nenhuma deficiência aparente ?! Ninguém entende ! Cabe a nós, governo, conscientizar , bater firme na tecla que autista não demostra que é autista(algumas características passam despercebidas).
Se você que está me lendo, precisar ir a uma fila preferencial ou ver uma mãe “folgada” (por que esse é o pensamento da maioria) nela. Pare , reflita e pense “eu não sei qual é a dificuldade,mas ela precisa”. Muita das vezes precisamos falar “ele é autista”. com uma risada amarela e pensando “será que em toda minha vida vou ter que dar explicações? “.
Eu sei que no Brasil é difícil pensar assim…existe de fato muita gente folgada, porém existe nós MÃES que não vemos a hora da fila andar e irmos embora pro nosso filho não ter uma crise de choro, ficar inquieto, se morder, caso a bateria do celular acabe e o desenho pare! É desesperador… acredite !????
INCLUSÃO POR FAVOR
AVANTE
