O Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília) abriu nesta segunda-feira um ciclo de palestras que em quatro eventos vai divulgar informações para prevenção de doenças e promoção de medidas pela longevidade com qualidade de vida.
O primeiro encontro levou o médico Rubens Tofano de Barros para falar sobre o uso de marcapassos como forma de tratamento e prevenção de problemas cardíacos.
Diferentes grupos da comunidade, de escolas ao Tiro de Guerra, foram convidados para acompanhar as palestras e apresentação das informações.
O vice-reitor do Univem, Luiz Fernando Cardoso, fez a abertura do evento e destacou a importância da prevenção e disseminação de informações como forma de garantir saúde, eficiência de serviços públicos da área e outros benefícios.
Cardoso também a importância de o Univem promover o evento mesmo sem manter cursos na área de saúde.
“O centro universitário tem por missão promover transferência de conhecimento e conhecimento não tem barreiras. Não ter cursos não nos torna limitados para não promover. É um olhar por um todo que aumenta a qualidade de vida, consciência, comunidade mais sadia”, explicou.
O vice-reitor lembrou que internamente há muitas ações de saúde que têm provocado grande repercussão, como campanhas de prevenção ao câncer de mama e de próstata e de forma inovadora um debate interno sobre prevenção ao suicídio, que surpreendeu pelo envolvimento de estudantes.
A participação do Univem no evento surgiu de uma ação dos estudantes do curso de Design Gráfico, convidados a produzir todo material visual e de artes do evento.
O professor Leandro Tenório, coordenador do IST (Instituto Superior Tecnológico) do Univem, responsável pelo curso de design, disse que os alunos foram convidados pelo coordenador do evento, o administrador hospitalar Nelson Feitosa.
“Como a proposta do design é trabalhar com comunicação, para os alunos é muito relevante participar, já conseguem colocar em prática experiências com as quais vão se deparar no mercado de trabalho”, explicou.
O médico Rubens Tofano elogiou a iniciativa e as ações em prevenção. “Sem dúvida é muito interessante, uma iniciativa que merece respeito e apoio. Traz da universidade para a população possibilidade de discutir assuntos que muitas vezes ficam em termos acadêmicos.”
O médico destacou o viés diferenciado para discutir o uso do marcapasso, tradicionalmente visto como tratamento para casos já confirmados de problemas cardiovasculares. O uso do equipamento se mostra cada vez mais uma medida de prevenção.
“É esse o tópico, prevenir para evitar consequência maior. Na comunidade médica o marcapasso já funciona preventivamente. A tendência é a gente prevenir. É mais barato, mais prático, mais efetivo. Estamos na época da vacina da gripe e há gente que toma não ainda. Precisamos divulgar informação para a população.”
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