O Vaticano divulgou nesta quinta-feira o motu proprio do Papa Francisco “Vos estis lux mundi”(Vós sois a luz do Mundo) que estabelece novos procedimentos para denunciar caos de abusos e violência com envolvimento do clero.
Com a medida, o Papa torna obrigatório a clérigos e religiosos denunciar casos de abusos. Cada diocese, o que inclui o órgão de Marília, deverá adotar um sistema acessível ao público para as denúncias.
“Crimes de abuso sexual ofendem Nosso Senhor, causam danos físicos, psicológicos e espirituais às vítimas e lesam a comunidade dos fiéis”, diz a mensagem do Papa sobre os casos.
O documento é resultado de um encontro sobre a proteção dos menores realizado no Vaticano em fevereiro de 2019. Estabelece novas normas para combater os abusos sexuais e garantir que bispos e superiores religiosos prestem contas de suas ações.
Notícias Relacionadas
Sustentável
Consumidores com deficiência mostram falta de acesso em lojas físicas e online
Uma consulta feita pela Fundação Procon-SP entre consumidores que acessaram seu site revela que pessoas com deficiência ainda encontram dificuldades para ter seus direitos respeitados no mercado de consumo: 92% informaram que encontram dificuldades para comprar ou utilizar produtos e serviços em estabelecimentos físicos. Entre os consumidores que compram de forma on-line, 69% consideram que […]
Sustentável
Negro com Pinta de branco…
Negro com Pinta de branco… a piada mais sórdida que ouvi até hoje e ouvi de um Professor negro. Neste dia de reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, data foi escolhida para coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares que é reconhecido como um dos pioneiros na resistência contra a […]
A normativa não especifica no que consistem esses «sistemas», para deixar às dioceses a escolha operativa, que poderá ser diferente de acordo com as várias culturas e condições locais.
Outra novidade diz respeito à obrigatoriedade para todos os clérigos, os religiosos e as religiosas de «assinalar prontamente» à autoridade eclesiástica todas as notícias de abusos das quais tiverem conhecimento. O documento vai além da proteção a menores e adultos vulneráveis e prevê transparência para casos que envolvam abuso de autoridade.
Esta obrigatoriedade inclui também qualquer caso de violência contra religiosas por parte de clérigos, assim como também o caso de moléstias a seminaristas ou noviços.
