Carlos Augusto de Abreu e Silva, 69 anos, faleceu no Rio de Janeiro sem conseguir uma cirurgia de prótese de quadril que esperava há nove anos.
O paciente entrou na filha em 2010, com número 182, para fazer uma revisão de prótese colocada após um acidente em 2005. Enquanto aguardava a cirurgia, sofreu nova lesão, mas a situação não mudou a classificação de espera.
Carlos apresentou uma lesão por causa do deslocamento da prótese, que se agravou até ele ser internado no Hospital Rocha Faria, ter pneumonia e morrer no hospital, na 40ª posição da fila.
A família chegou a divulgar vídeos com pedidos de atendimento, mas não adiantou. Segundo a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, há pelo menos 12 mil pacientes na fila e o Instituto de Traumatologia, responsável pelo atendimento, tem os estoques praticamente zerados.