O juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, da Vara da Fazenda Pública de Marília, reconheceu um pedido da Advocacia Geral da União e encaminhou para a Justiça Federal o processo e informações sobre acusação de superfaturamento e licitação direcionada na compra de tablets superfaturados para a Saúde.
A medida acompanha a origem dos recursos usados na compra, transferidos por um fundo federal de investimentos no setor.
Além disso, a União aponta portaria federal que prevê fiscalização do Ministério da Saúde sobre a aplicação dos recursos, o que só poderia ser acompanhado pela Justiça Federal, além de outros procedimentos sobre os gastos já em tramitação em varas federais da cidade.
A investigação do Ministério Público Estadual aponta gastos de R$ 2.350 por tablets que eram vendidos no mercado por cerca de R$ 950 e foram comprados com valores ainda mais baixos por outras pastas, como Educação.
A denúncia do MP, baseada no Inquérito Civil, acusa empresas, além do ex-prefeito Vinícius Camarinha e dos ex-secretários da Saúde, Hélio Benetti e Danilo Bigeschi.