Marília e cidades da região engrossaram nesta quinta-feira as manifestações nacionais contra cortes na Educação, que atingem especialmente universidades federais mas podem comprometer pesquisas em diferentes níveis.
Os atos registraram ainda ataques à proposta de reforma na previdência e ao presidente Jair Bolsonaro. A manifestação em Marília foi menor que a do dia 15, mas envolveu passeatas, panfletagem e mais contato com a comunidade fora do protesto.
A concentração na cidade aconteceu na praça Saturnino Brito, em frente ao prédio da prefeitura. Estudantes de medicina e enfermagem da Famema, que saíram da instituição em passeata com aproximadamente 60 pessoas até o centro.
O grupo encontrou manifestantes de sindicatos como dos Metalúrgicos e servidores, representantes da Unesp, professores da rede estadual e até alunos do ensino médio.
Bauru, Tupã e Ourinhos foram algumas das cidades no centro-oeste com manifestações. Em todo o país o protesto atingiu 19 estados, além do Distrito Federal.
– Um carro de som do Sindicato dos Metalúrgicos serviu de suporte para discursos com mensagens de estudantes, professores da Famema e Unesp e servidores públicos;
– Com menor participação em relação ao dia 15, representantes da Unesp aproveitaram o dia para contatos direto em escolas e conversas com estudantes sobre os cortes;
– A manifestação organizou grupos com cartazes para aproveitar semáforos fechados no principal cruzamento do centro, entre as avenidas Sampaio Vidal e Rio Branco;
– Discursos e palavras de ordem ganharam força a cada passagem de ônibus, com convites para que trabalhadores engrossem os protestos em defesa da educação e da previdência;
– O bancário aposentado José Luiz Dias Toffoli, ex-vereador em Marília, e irmão do presidente do STF, o mariliense Dias Toffoli, acompanhou a manifestação com o irmão, José Eduardo;
– Alguns manifestantes lembraram a convocação de uma greve geral marcada para o dia 14 de junho contra a reforma na previdência.
Veja na galeria imagens da manifestação
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