Representantes de diferentes sindicatos da cidade e representantes de organizações civis de Marília divulgaram uma nota conjunta nesta terça-feira para anunciar apoio à Greve Geral convocada para o dia 14 de junho e uma manifestação em protesto contra a reforma da previdência.
Em Marília a concentração vai ser na avenida Brasil, ao lado do Terminal Urbano. Uma reunião no Sinsprev, sindicato do trabalhadores na previdência, definiu estratégias de divulgação.
Os sindicatos devem promover panfletagens em locais de grande concentração, circulação de carro de som com informações sobre o protesto.
Juvenal de Aguiar, da Apeoesp (Sindicato dos Professores da rede estadual) disse que a reforma vai beneficiar grandes empresas e trazer graves prejuízos aos professores.
“Os professores mais uma vez serão prejudicados, com aumento do tempo de contribuição e aposentadoria tardia com valor abaixo do ideal para sobrevivência”, declarou.
Jair Pinheiro representou a Adunesp (Associação dos Docentes da Unesp) e apontou que é preciso articular o apoio de todos os segmentos da sociedade em defesa da educação, contra a reforma e o desmonte de direitos.
“Dessa forma estamos colaborando para fortalecer a luta e garantir que no dia 14 seja efetivamente uma greve geral para mostrar ao governo e às classes dominantes que os trabalhadores não aceitarão nenhum direito a menos”, disse.
Bruna Marcelino, vice-presidente do Sindimmar (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Marília) disse que as reuniões na cidade acontecem desde a convocação da greve.
“Temos de enfrentar essa proposta de Reforma da Previdência que é mais um ataque a classe trabalhadora no Brasil. Em Marília fizemos várias reuniões e observamos que a situação do nosso Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília) é um reflexo do regime geral. Então, nós participamos dessa frente ampla e chamando os trabalhadores para a Greve Geral do dia 14”, explicou.