O jornalista Paulo Henrique Amorim, 77 anos, faleceu na madrugada desta quarta-feira no Rio de Janeiro vítima de um infarto fulminante. Amorim teve uma longa e bem sucedida carreira em diferentes veículos, incluindo a Globo, e por último a rede Record.
Amorim estava em sua casa quando sofreu o infarto, poucas horas depois de retornar de um jantar com alguns amigos. Era casado com a jornalista Geórgia Pinheiro e deixa uma filha.
Nascido em 22 de fevereiro de 1942, Paulo Henrique estreou no jornal A Noite, em 1961. Mudou-se para Nova York, onde atuou como correspondente internacional da revista Realidade e da revista Veja.
Foi um dos grandes nomes na rede Manchete e chegou à Globo, onde também atuou como correspondente no exterior e apresentador. Deixou a emissora em 1996, passou pela Bandeirantes e TV Cultura até chegar à Record, em 2003.
Esteve no ar até mês passado, quando foi afastado sem rescisão do contrato após meses de forte pressão política. Era um crítico ferrenho do governo federal, do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Além da TV, mantinha forte atuação nas redes sociais, onde criou um canal batizado de Conversa Afiada em que divulgava vídeos com análises políticas.