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Plano para privatizar aeroporto sai em novembro; Estado terá linhas com pequenos aviões

Aviões de pequeno porte poderão transportar passageiros entre cidades
Aviões de pequeno porte poderão transportar passageiros entre cidades

O Daesp – Departamento Aeroviário do estado – anunciou nesta sexta-feira que pretende concluir até novembro os estudos sobre privatização de aeroportos, que inclui terceirização das operações de Marília. 



Em comunicado, o órgão divulgiu que executivos e técnicos da IOS Partners, consultoria internacional contratada para fazer este levantamento, e equipes do DAESP vistoriaram todos os aeroportos nos meses de junho e julho. A previsão oficial é que todo o processo de desestatização dos aeroportos estaduais será concluído no primeiro trimestre de 2020.



Segundo as informações divulgadas no lançamento dos estudos, a previsão é criar programa de privatização dos aeroportos com maior volume de voos e alguns deles absorvam operações de outros próximos. Marília poderia ser incluía como parte do projeto na concessão do aeroporto de Aralatuba, que tem maior volume de voos.

NOVAS LINHAS 

A informação das privatizações foi divulgada com anúncia de abertura de um cadastro para que empresas donas de aeronaves de pequeno porte possam operar no interior paulista com transporte de passageiros.

A exigência é que as companhias tenham frotas com capacidade para transportar até 19 passageiros. A iniciativa tem o objetivo de estimular e ampliar o número de voos entre os municípios do interior, criando conexões e facilitando o desenvolvimento regional.

Segundo o DAESP, a medida não exige contrapartida do Governo na adequação dos aeroportos, que já estão aptos para receber aviões menores. Com isso, as empresas podem iniciar o planejamento de suas atividades assim que celebrarem o convênio com o Estado. De acordo com o edital, elas terão 90 dias para dar início às operações.

O modelo a ser adotado já é utilizado com sucesso em outros países, como os EUA, e em nada interfere no uso dos aeroportos por aviões maiores, pelo contrário, passa a ser um incentivo a mais.

“O plano para uso de aviões de pequeno porte é uma alternativa viável para acelerar a disponibilidade de voos para a população até que todos os aeroportos estejam aptos, com todas as adequações necessárias, para receber também as aeronaves maiores”, afirma secretário João Octaviano (Logística e Transportes). A sessão pública de abertura dos envelopes será no dia 11 de setembro.

Privatização