Foi inaugurada no último sábado a Alameda Manolo Montolar, que faz a ligação entre as avenidas Carlos Artêncio e Jesus Montolar, na zona leste da cidade. A iniciativa é uma parceira da Tack Construtora e a Prefeitura de Marília.
Familiares do homenageado, Renata, em especial os filhos, Francisco, Roberta e Rosana, e a esposa, Neusa, estiveram presentes no evento.
“Hoje é um dia muito especial para todos nós. Estamos eternizando e perpetuando nessa alameda a história de um grande homem que jamais será esquecida”, disse Marcelo Montolar,da Tack Construtora.
No planejamento e durante as obras, a construtora fez questão de preservar dois grandes jacarandás e um angico, árvores de valor estético e ambiental, que ornamentaram o novo sistema viário.
A abertura da alameda é uma reivindicação antiga de empreendedores daquela região e de usuários frequentes do trecho, já que ao longo de mais de 800 metros da avenida Carlos Artêncio não havia nenhum cruzamento para acesso à zona leste.
O espaço da intervenção já recebeu vários condomínios de apartamentos e deverá receber outros diversos empreendimentos imobiliários e comerciais nos próximos meses.
Manolo Montolar, como era conhecido popularmente Manoel Montolar Pellisel, nasceu em Marília em 1932, poucos anos após a emancipação do município, filho de espanhóis pioneiros que estabeleceram na cidade a Casa Montolar de Secos e Molhados.
Filho do casal Francisco e Dirna Montolar, foi cafeicultor com influência em Marília e região, atuou como dirigente voluntário da Santa Casa e outras instituições, como o Marília Tênis Clube.
Casado com Neuza Bottino Montolar, teve três filhas – Rosana, Renata e Roberta – e um filho, Francisco Montolar, que foi vereador e presidente da Câmara de Marília. Deixou ainda sete netos.
Além das atividades na cidade, Manolo Montolar mantém desde a década de 80 uma fazenda em Oswaldo Cruz, onde participou da fundação da Usina Califórnia, hoje também destilaria de álcool. Era irmão do empresário Jesus Montolar, fundador da rede Tauste Supermercado, falecido em 2003.
Faleceu em janeiro de 2018 e, um ano depois foi homenageado com a denominação de nova via, por iniciativa da Câmara Municipal.