Marília registra perto de 70 novos casos de câncer de mama todos os anos – média de cinco a seis casos por mês – e registrou em 2018 24 óbitos provocados pela doença. Em 2017 haviam sido 26.
Os números são da Secretaria Municipal de Saúde e foram apresentados em resposta a pedido do Giro Marília. Outubro é um destinado às campanhas de prevenção e combate à doença, uma das principais causas de mortes de mulheres no país.
Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 2018 o país teve cerca de 59.700 novos casos da doença. O número médio de mortes varie entre 16 e 17 mil por ano.
A faixa etária média das pacientes varia entre 45 e 55 anos e pelo menos 80% dos casos são descobertos pelas próprias pacientes com o chamado exame de toque, que é depois confirmado em exame, especialmente pelas mamografias.
A Saúde considera a fila de exames baixa na cidade e totalmente enquadrada nos prazos normais de exames.
Foram realizados em setembro 245 exames de mamografia bilateral (mulheres com menos de 50 anos e com mais de 69 anos) entre 310 solicitados na rede municipal e 213 mamografias de rastreamento (pacientes de 50 a 69 anos) entre 310 pedidos.
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A espera em geral é de 45 dias, o que inclui os casos restantes no prazo considerado regular. Segundo a secretaria, casos com indicação médica de urgência são antecipados.
A rede básica funciona com atendimento primário, de consultas diárias, que podem ser encaminhadas para exames detalhados.
Na segunda fase o atendimento é feito no ambulatório do bairro Alto Cafezal, equipado com aparelho de ultrassom e estrutura para biópsia, é considerado atendimento secundário.
O câncer de mama, quando detectado na fase inicial (tumores de até dois centímetros e com menos de dois anos) tem probabilidades de cura acima de 75%.
Em alguns casos, a chance de sucesso no tratamento chega a 90%. O dado é positivo, mas nem sempre esse diagnóstico precoce acontece.
