Alunos do Univem unem criatividade e tecnologia na produção de Fotografias

A substituição do filme fotográfico pelo sensor digital foi uma grande evolução para os profissionais da fotografia manual que tiveram que reaprender a trabalhar usando esta nova tecnologia.

Com a popularização do computador os fabricantes de equipamentos fotográficos começaram a investir em tecnologia digital possibilitando o aumento das vendas de câmeras digitais com modelos que têm total autonomia na regulagem de luz e que permitem a produção de fotos com qualidade.

Aquele fotógrafo que antigamente trabalhava com a regulagem da luz parando no próprio filme precisou se capacitar e estudar, para adquirir novos conhecimentos como: resolução, pixels, balanço do branco, variação de tamanho de sensores, edição de imagem, arquivo raw, entre outros.

Atualmente, devido a esta crescente evolução tecnológica, um simples smartphone que pode ser usado para registrar fotos de família e atividades do cotidiano se torna uma importante ferramenta de trabalho e geração de renda.

Cada vez mais os fabricantes investem em câmeras para smartphones, aplicativos, softwares, hardwares, inteligência artificial, objetivas, para transformar um aparelho celular em uma câmera fotográfica avançada. Um desafio que tem sido superado, pois alguns aparelhos já são capazes de produzir fotografias de alta qualidade de resolução, com cores vibrantes e nítidas.

Segundo o Professor de Fotografia, no curso de Design Gráfico do UNIVEM, Fábio Borgues, apesar dos avanços, um dos maiores problemas nos smartphones está relacionado às lentes, ou seja, como colocar lentes com zoom ótico em um espaço minúsculo, considerando que o zoom digital acarreta perda de qualidade de imagem.

Alunos do curso de Design Gráfico fotografando com smartphone utilizando iluminação de luz contínua.

Segundo o site Dpreview (2019), a marca Huawei juntamente com a fabricante de câmeras alemã Leica desenvolveram o smartphone, modelo P30 Pro, com uma lente tele no estilo periscópio com o objetivo de solucionar este problema. “Ele é colocado horizontalmente dentro do corpo e um espelho angulado a 45 graus canaliza a luz na ótica e no sensor. Isso permite uma unidade óptica estendida – geralmente um requisito para lentes telefoto. O resultado é o primeiro tele zoom 5X ótico em um smartphone”, explicou.

Contudo, de nada adianta ter acesso a máquinas fotográficas digitais profissionais ou semiprofissionais e smartphones com câmeras avançadas, com total autonomia na regulagem de luz, velocidade do obturador, abertura e ISO, se o usuário destes equipamentos não tiver interesse em tirar uma boa fotografia, e principalmente, não usar a criatividade e a técnicas para regular a câmera conforme sua necessidade, enquadramento, composição e cores.

Por isso, além de acompanhar o avanço tecnológico, pesquisar equipamentos que tenham qualidade de imagem e autonomia de regulagem, que possibilitem essa liberdade de criação, é importante realizar um curso de graduação na área.

Fotografia tirada com smartphone para e-commerce