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E se o racismo acabasse? Questão viraliza e expõe rotinas de racismo no país

E se o racismo acabasse? Questão viraliza e expõe rotinas de racismo no país

“E se o racismo acabasse hoje, o que você faria?” A pergunta, divulgada pelo jornalista carioca Gilberto Porcidônio em sua conta do Twitter, provocou uma enxurrada de reações e mensagens que expõem casos cotidianos, banais e por isso mesmo agressivos de racismo no país.

Abrir a bolsa em lojas, correr na rua, usar o capuz das roupas, escolher o tipo de penteado e, mais surpreendente, ter filhos, foram algumas das respostas e deram ao caso visibilidade e repercussão nacional.

Gilberto lançou a provocação no dia 29 de novembro. E abriu o debate com sua resposta: “Eu iria ao shopping de chinelo, fácil”.

“As inúmeras respostas que só surpreendem quem não tem pele preta só provam que não existe e nunca existiu racismo velado no Brasil. Racismo só é velado para quem não sofre”, disse o jornalista em resposta à enorme repercussão do texto.

Gilberto disse ainda que os casos em que as pessoas admitem evitar filhos para poupa-los do racismo foram os mais impactantes para ele. Mas há respostas sobre emprego, estudos, carreira e até liberdade para andar na rua.

O Giro Marília selecionou 15 respostas para refletir sobre o racismo do dia-a-dia. Para ver mais, acesse a postagem original na conta do jornalista – aqui –