Entre 1º de janeiro a 31 de outubro, as rodovias na região de Marília – 271 quilômetros – receberam 25,6 toneladas de lixo descartado irregularmente às margens da faixa de domínio. O lixo na beira da estrada virou caso especial de alerta com aumento do risco de uma epidemia de dengue.
Entre os detritos, embalagens, recicláveis e móveis velhos, todos potenciais criadouros da dengue. Além disso, o lixo também pode atrapalhar no escoamento e drenagem da água em vias rápidas, principalmente durante o verão.
A presença de lixo orgânico, também bastante comum, atrai animais como cachorros e equinos, ocasionando acidentes.
O levantamento interno considerou as rodovias concessionadas: SP-333 – de Borborema a Florínea, SP-266 (De Florínea a Cruzália), as SPAs e a SP-294 (Rodovia do Contorno – Comandante João Ribeiro de Barros). Todo o lixo recolhido é destinado a aterros licenciados.
O descarte maior de lixo e de forma recorrente ocorre no contorno da SP-294, na zona oeste de Marília, trecho com maior presença de população próxima à estrada, além dos quilômetros 327 ao 323, da SP-333, na zona norte.
A concessionária Entrevias reforça que a coleta de lixo urbano é um serviço de responsabilidade das administrações municipais.
“A concessionária orienta, através de campanhas e palestras, sobre os riscos de as pessoas jogarem lixo nas rodovias, assim como atuamos com o poder público para que a coleta do lixo urbano seja realizada devidamente”, afirma Cláudia Figueiredo, gerente de Relações Institucionais da Entrevias.
A cidade já tem pelo menos 2.995 casos de dengue e três mortes até novembro, segundo dados divulgados pela concessionária da rodovia.