Um cilindro de oxigênio amarrado com bandagens médicas ao lado do paciente na maca. A mesma situação que provocou uma lesão grave na perna de uma menina de 14 anos há alguns dias em Vera Cruz, se repetiu com nova viagem, para levar a menina do hospital para casa. E a mãe pede providências.
“Prefeitura de vera Cruz, que vergonha, que descaso com minha filha”, denunciou a mulher após a viagem em que encontrou o mesmo quadro do dia 27, quando o equipamento se soltou após um acidente e atingiu a perna da filha.
A imagem da gambiarra circulou em redes sociais e já chegou à Câmara da Cidade, que deve pedir informações e medidas legais contra a situação.
R.G., mãe de J.G.R., de 14 anos, disse estar preocupada porque a menina ainda vai precisar de muitos retornos médicos e viagens para reabilitação.
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J.G., que sofre de paralisia cerebral e faz atendimento na Apae de Garça, está com fratura no braço e agora com lesões no fêmur em resultado do acidente.
A denuncia da gambiarra é a segunda acusação de irregularidades no transporte após o caso da menina. Na viagem em que o veículo virou, o condutor foi um servidor adaptado na função, sem curso específico e sem contratação técnica como motorista de ambulância, que cumpria ordens para dirigir mesmo sem as exigências técnicas.
O servidor, que cumpriu as ordens, ficou muito abalado após o acidente e acomapnhou a família durante todo o atendimento.
