A Polícia de Marília investiga um caso de morte violenta de uma travesti encontrada na manhã desta terça-feira ao lado da rodovia SP-333 na cidade.
Segundo as primeiras informações, o corpo de Marcelle Brandina23, apresenta sinais de violência e foi deixado em uma área de matagal ao lado da rodovia. Ela foi descoberta por uma pessoa que apanhava frutas no local.
A morte provocou reações de movimentos LGBTs e uma mensagem do Coletivo Arco Íris. “Estamos no país que mais mata travestis e transexuais e também é um dos que mais consomem sexualmente. Vale ressaltar que a população Trans e Travestis, são as pessoas mais humilhadas, segregadas e agredidas dentro do meio LGBT.”
Natural de Tupã, Marcelle mudou recentemente para Marília. Antes da estatística de violência, As primeiras informações colhidas pela polícia indicam que Marcelle atendeu um chamado por um aplicativo para encontro sexual.
“Em tão pouco tempo residindo aqui, provou com a sua própria vida que a nossa cidade não é segura para nós! Respeitosamente, prestamos as nossas condolências aos familiares e amigos de Marcelle”, divulgou o coletivo.