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Morre o jornalista e comentarista esportivo Sérgio Noronha 

Morre o jornalista e comentarista esportivo Sérgio Noronha 

O jornalista e comentarista esportivo Sérgio Noronha, chamado carinhosamente de seu Nonô, morreu hoje (24) aos 87 anos, no Hospital Rio Laranjeiras, na zona sul do Rio, vítima de uma parada cardíaca, após contrair uma pneumonia há 10 dias.

Noronha sofria de Alzeheimer e era morador do Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, desde novembro de 2018, levado pelo amigo e árbitro de futebol Arnaldo Cezar Coelho.

Noronha morou durante anos em Ipanema, na zona sul do Rio, e era frequentador assíduo da praia, onde ia todas as manhãs e mantinha a pele bronzeada de quem curtia o mar.

Um dos grandes jornalistas e comunicadores da sua geração, Sérgio Noronha se destacou no jornal, no rádio e na TV. Era carioca, nasceu no dia 28 de dezembro de 1932 e estudou Letras na Faculdade Lafayete. Em 1959, virou repórter do Jornal do Brasil e trabalhou ainda nos jornais Diário Carioca, Correio da Manhã e Última Hora, além das revistas Senhor e TV Guia.

Manteve durante anos uma coluna diária sobre futebol no Jornal do Brasil e depois se mudou para o rádio e a televisão. No rádio participou de mesas redondas e comentários de jogos em várias emissoras e também na televisão, onde comentava os jogos nas transmissões esportivas, como na Rede Globo, onde atuou ao lado de Galvão Bueno e Arnaldo Cezar Coelho. Fez parte também das equipes da TV Educativa, atual TV Brasil, Tupi, TV Rio e no Canal SporTV.

Depois de deixar a Rede Globo, onde trabalhou por mais de duas décadas, em Janeiro de 2009 assinou contrato com a TV Bandeirantes para comentar o Campeonato Carioca na emissora. Foi também comentarista do canal pay-per-view Premiere. Também fez parte dos Debates Populares, do programa Haroldo de Andrade, na Rádio Globo, onde participava da mesa de debatedores que discutia os temas em destaque do dia.

O horário do velório e o local do enterro ainda não foram definidos pelo Retiro dos Artistas. Noronha sempre morou sozinho e não tinha parentes próximos.

Edição: Fábio Massalli