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Ataques homofóbicos da torcida criam ameaça de multa; diretoria do MAC repudia

Ataques homofóbicos da torcida criam ameaça de multa; diretoria do MAC repudia

Estádio em obras, derrota na estreia e um prejuízo que deve se repetir com multas da FPF (Federação Paulista de Futebol). O MAC (Marília Atlético Clube) enfrenta nova crise fora do campo provocada por ataques homofóbicos da torcida.

Desta vez, mesmo com apenas 300 torcedores em campo, os ataques foram relatados na súmula do árbitro Cléber Luís Paulino que aponta ofensas dos torcedores contra o goleiro do Linense, chamado de “bicha” em cora aos 25 minutos de jogo.

“Aos 25 minutos de jogo, paralisei a partida e solicitei ao quatro árbitro para que informasse ao responsável do policiamento para tomar as medidas cabíveis, pois a torcida da equipe do Marília localizada atrás do gol visitante, proferiu os seguintes gritos homofóbicos ao goleiro da equipe visitante – OOO BICHA”, diz o árbitro na súmula.

O clube já foi penalizado em 2019 por ataques contra o time de Fernandópolis. Levou multa de R$ 1.500. A diretoria divulgou manifestação em que repudia o comportamento da torcida e pede respeito aos visitantes e a todos os atletas.

“Não só pelos prejuízos e problemas para o clube, mas principalmente para o respeito que todos os atletas devem receber, respeito que nós cobramos quando o MAC joga fora e devemos dar exemplo em casa”, diz uma manifestação da diretoria.

Em dificuldades para liberar o uso total do estádio por exigências do Corpo de Bombeiros para medidas de segurança, o time ainda enfrentou uma invasão de campo para ataques de torcedores à comissão técnica com vários xingamentos.

Em um ano de grandes oportunidades, o Marília começa a temporada com dificuldades dentro do campo, deficiências na estrutura pública e problemas com a torcida que não precisava e nem poderia ter.