A GM tem mais uma baixa para o Chevrolet Cruze . Após ter sua fabricação interrompida em Lordstown (EUA) – complexo que abastecia Estados Unidos, México e Canadá – o sedã médio acaba de deixar o mercado chinês. O modelo não sobreviveu à forte concorrência, sofrendo inclusive com o “fogo amigo” do Novo Monza.
LEIA MAIS: Pronto para chegar às lojas, Chevrolet Tracker aparece com camuflagem
Com isso, o Cruze da segunda geração passa a estar disponível exclusivamente no mercado latino-americano, com produção em Santa Fé, na Argentina. Em 2021, a GM iniciará as movimentações para a produção de um novo modelo, que poderá ser tanto um SUV quanto uma picape intermediária. Resta saber se o Cruze terá sobrevida, ou deixará de ser produzido.
LEIA MAIS: Projeção antecipa visual da futura picape intermediária da GM, contra a Fiat Toro
Resultados positivos
A GM está satisfeita com as vendas do Cruze. Por mais que o modelo não tenha os mesmos números de Corolla e Civic, a versão sedã terminou 2019 à frente de Jetta, Sentra, Cerato, C4 Lounge e Lancer. Na categoria dos hatches médios, ele ainda contou com o fim do Ford Focus e das versões convencionais do Golf para liderar o segmento, que corresponde a 0,6% das vendas no Brasil.
LEIA MAIS: Ascensão e queda do Ford Fiesta, um dos carros mais vendidos do Brasil
Vale lembrar que a Chevrolet sempre foi uma das fabricantes mais tradicionais na categoria dos veículos médios. Seu primeiro produto foi o Monza , em 1982, que chegou a ser o carro mais vendido do Brasil em 1986. Na década de 90, investiu no saudoso Astra “belga”, além do moderno Vectra de 1999. Nos anos 2000, ambos foram renovados por completo, também com projeto alemão da Opel. O Vectra deixou o mercado brasileiro em 2011, ano em que a GM apresentou a primeira geração do Cruze.