Segunda-feira, dia 03, tivemos Flamengo, Grêmio e São Paulo jogando pelos respectivos campeonatos estaduais.
Terça-feira, dia 04, temos Internacional, pela Copa Libertadores; Fluminense, pela Sul-Americana; e o Sport, pelo estadual. De quebra, tem coletiva de Flamengo e Athletico-PR para a Supercopa do Brasil.
Quarta-feira, dia 05, será a vez de Fortaleza e Ceará, pelo Estadual; Vasco, pela Copa Sul-Americana; Botafogo, Bahia e Goiás, pela Copa do Brasil; e Corinthians, pela Libertadores.
Quinta-feira, dia 06, o Sport volta a campo pela Copa do Nordeste; o Atlético-MG joga pela Copa Sul-Americana e o Goianiense, pela Copa do Brasil.
Na sexta-feira, dia 07, o RB Bragantino joga pelo Paulistão.
Apenas nos dias úteis dessa semana, 17 clubes que vão disputar a Série A desse ano aparecem envolvidos em 11, isso mesmo, ONZE competições diferentes. Apenas Coritiba, Palmeiras e Santos não estão na lista.
E como fica o torcedor? Só com uma planilha para saber contra quem e por qual torneio seu time vai jogar. E ainda tem a questão dos regulamentos diferentes – em São Paulo, por exemplo, um time perde mas segue líder, porque o adversário na primeira fase é de outro grupo. Aliás, o mesmo se aplica ao Rio de Janeiro, em que poderíamos ter o campeão da Taça Guanabara com nenhuma vitória. Um absurdo.
Em maio, quando a principal competição do país começar, o Brasileirão, muitos desses times já vão estar desacreditados e com suas torcidas desmotivadas pelos tropeços nessas disputas menores. De início já vai ser possível dizer quem vai brigar pelo título e quem vai se satisfazer com vaga na Libertadores, na Copa Sul-Americana e, até mesmo, em não ser rebaixado.
O mais triste é que o assunto não é novo. E até dezembro essa situação ainda pode piorar.