A Fenabrave divulga o balanço de emplacamentos de janeiro. Nele, é revelado mais uma liderança invicta da Honda no mercado das motocicletas, que detém o top 7 das motos mais vendidas. Com isso, a marca japonesa conta com 78,42% da participação de mercado (71.903 unidades emplacadas do total de 91.689). Com 14.102, a Yamaha ocupa do 8º ao 10º lugar, com as Yamaha Fazer 250 (2.375 unidades), Yamaha Crosser 150 (2.208) e Yamaha YBR 150 (2.047), respectivamente. Enquanto isso, a líder entre as motos mais vendidas é a Honda CG 160, com um total de 24.915 emplacamentos.
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Abaixo da chinesa Haojue (1.033 unidades e 1,13% de participação de mercado), encontra-se a marca premium mais vendida no mercado das duas rodas: a BMW. Ela registra 798 unidades vendidas, o que representa uma participação de mercado de 0,87%, com a mais vendida da marca e líder do segmento das Maxtrail BMW R1250 GS (260 unidades). Veja abaixo as 5 motos mais vendidas de janeiro.
1 – Honda CG 160: 24.915 unidades
A moto mais vendida do Brasil é a preferida não só por compradores físicos, como também por empresas. Na linha 2020, a maior novidade da Honda CG gira em torno dos novos grafismos, que chegam às três versões (Start, Fan e Titan), resumindo-se em um rearranjo de cores. A primeira, de entrada, recebeu mais uma opção de cor, a cinza metálica, mantendo as outras duas, vermelha e preta. Os preços partem de R$ 8.990 na versão Start, vai para R$ 9.990 na Fan e chega em R$ 11.090 na Titan.
De resto, permanece a mesma moto, sem nenhuma alteração de design ou mecânica. O motor é o monocilíndrico de 162,7 cm³ refrigerado a ar, capaz de gerar até 15,1 cv e 1,54 kgfm (Etanol). Ele move o câmbio de cinco marchas e embreagem multidisco banhada a óleo. Além disso, são equipadas com rodas de 18 polegadas de liga de alumínio (rodas raiadas de aço na Start) e freio dianteiro a disco (a tambor na Start), com o sistema de freios combinados CBS.
2 – Honda Biz: 13.119 unidades
A CUB é a queridinha de muitos devido a sua praticidade e a facilidade de dirigir. A versão de entrada 110i sai por R$ 8.150, enquanto a 125 sai por R$ 10.077. Enquanto a primeira vem com motor de 109,1 cc injetado, que rende 8,33 cv e 0,89 kgfm, a segunda já traz o 124,9 cc, gera 9,2 cv e 1,04 kgfm. O componente manda o movimento ao câmbio câmbio de quatro marchas com embreagem automática. A moto dispõe da tecnologia FlexOne, que permite uso de etanol e gasolina. Enquanto o cluster da 110i é analógico, o painel totalmente LCD da Biz 125, por sua vez, vem com fundo escurecido para favorecer a visualização das informações.
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Entre outros equipamentos, a Honda Biz vem com tomada 12V para recarga de dispositivos como celulares e tablets, situada sob o assento, bem como um gancho retrátil pensado para levar mochilas, bolsas ou sacolas de supermercado e compartimento sob o assento, capaz de guardar um capacete, com abertura pela chave.
3 – Honda Bros 160: 10.519 unidades
A trail mais vendida do Brasil está à venda na linha 2020 com novos grafismos e três novas cores: vermelho, preto e azul. Por preços que partem de R$ 12.860, a Honda Bros se mantém como uma das opções que reúnem baixo consumo de combustível e conforto ao pilotar tanto pelo ajuste da suspensão do modelo trail quanto pela ergonomia e pelo desenho com guidão largo e assento de dois níveis. Bom também é que vem equipada com freios a disco nas duas rodas.
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A trail Honda NXR Bros também conta com motor de 162,7 cc de cilindrada, de apenas um cilindro, de quatro tempos, refrigerado a ar. Tem partida elétrica e vem alimentado por injeção Flex One, que permite abastecer com etanol ou gasolina, puros ou misturados em qualquer proporção. Rende 14,7 cv e 1,6 kgfm de torque. No sistema de transmissão, há câmbio de cinco marchas. Ainda entre os destaques da Honda NXR 160 Bros fica o painel de instrumentos digital, assim como o farol de policarbonato com refletor multifocal.
4 – Honda Pop 110i: 8.793 unidades
Velha conhecida dos brasileiros, não deixa alguns equipamentos modernos de lado. Vem com os freios combinados (CBS), injeção eletrônica e textura de colméia no banco. Por R$ 6.084, é uma das motos mais e contas do Brasil. Vem com câmbio de quatro marchas e motorização monocilíndrica a ar, de 109,12 cm³, que gera 7,9 cv e 0,90 kgfm. Com o farol fixado no quadro e com os amortecedores dianteiros presos na mesa inferior, a Honda Pop 110i consegue ser extremamente leve, pesando apenas 79 kg.
O painel de instrumentos, totalmente mecânico, vem com velocímetro analógico e com a chave de ignição ao lado. Tal como a Honda Biz , a Honda Pop 110i é uma Cub, categoria originada na Super Cub 100, lançada em 1958 e considerada uma das motos mais duráveis. Uma grande vantagem que se reflete nos números de vendas é que praticamente não tem concorrentes quando é analisada pela robustez ou pelo seu preço.
5 – Honda CB 250F Twister: 3.282 unidades
Pensada para entregar custo-benefício, em uma classe acima da “irmã” CG, a Honda CB 250F vendeu pouco mais que a Honda PCX 150, que está em 6º lugar com 3.057 unidades. Na linha 2020, os destaques vão para a cor amarela com rodas pretas — na versão ABS (R$ 15.490) — e prata com rodas pretas, ou vermelha com rodas vermelhas na versão CBS (R$ 14.490). Vem com motor monocilíndrico flex de 250 cc, que rende 22,6 cv e 2,28 kgfm. Para ajudar a compor o visual, tem lanterna traseira com lâmpadas de LED no lugar das convencionais.
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Outro ponto interessante é que o painel do tipo “black-out” segue o estilo adotado em modelos de alta cilindrada, com ícones e números digitais. No caso da versão topo de linha, os freios são do tipo ABS para impedir o travamento das rodas em qualquer condição com o uso de sensores que faz a leitura da velocidade das rodas e controla automaticamente a pressão do sistema hidráulico nas pinças de freio. A 5ª entre as motos mais vendidas também é equipada com um conjunto de suspensão composto por duas molas, o que trouxe resultados superiores para fins de conforto, estabilidade e absorção de impactos, nos testes realizados pela Honda.