A Prefeitura de Marília encaminhou para a Câmara projeto para autorização de convênio com a Rumo Logística para a implantação de parque linear com ciclovia ao lado da ferrovia no centro da cidade.
O projeto entra em tramitação em meio a uma crise da administração com o projeto Estação Cultural, na antiga Estação Ferroviária, que estaria incluída na proposta do parque.
A autorização prevê convênio para uso de área de domínio da Rumo entre os quilômetros 465,4 e 468,3 das ferrovia. Representa um trecho entre a rua Amazonas e a região da passarela para pedestres, no final da avenida das Indústrias.
Segundo o secretário municipal de Planejamento, José Antonio Almeida, a proposta encaminhada para a Câmara buscar autorização legal para dar andamento ao projeto criado para implantação em módulos.
“A Secretaria já trabalha há alguns anos em um projeto que inclui intervenções urbanas entre Lácio e Padre Nóbrega. É um projeto pensado em módulos e de forma factível, dentro da realidade orçamentária da cidade”, disse o secretário.
A proposta, de acordo com ele, aproveita algumas ideias de projetos apresentados pela comunidade, como uma iniciativa da ONG Origem apresentada ao prefeito Daniel Alonso em maio de 2017.
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“Na verdade recebemos diferentes propostas, são intenções, são desejos, mas o planejamento mesmo é todo desenvolvido na secretaria. Algumas das propostas são inviáveis, outras ideias são incluídas no planejamento que é feito de forma mais ampla, envolve projeto elétrico, hidráulico, intervenções urbanas, de mobilidade”, disse José Antonio.
O secretário diz ainda que toda a proposta embute ideias como ciclovia e eventual futuro sistema de transporte sobre trilhos.
“A ferrovia, como sempre foi padrão, foi implantada nesta espigão, no chamado divisor de águas, no trecho mais plano do terreno, até por questão de economia e praticidade na implantação, e por ser plano prevê o uso para ciclovia e transporte.”
José Antonio disse ainda que o projeto executivo da obra está praticamente pronto para entrar em procedimentos de licitação e que a autorização do convênio é um passo legal para autorizar a implantação.
O projeto chegou à Câmara no dia 12, dois dias antes de a prefeitura fechar boxes e atividades comerciais da Estação Cultural, sem qualquer alarde ou aviso público sobre a proposta.
