Dois prometeres de Justiças em Marília encaminharam ofícios à Prefeitura da cidade com pedidos de informações sobre polêmicas que cercam a organização do carnaval de rua: presença de menores nos bailes cercados com venda e uso de bebidas alcoólica e destruição de plantas nativas na área da festa.
As medidas atendem representações do vereador Wilson Damasceno sobre a venda de bebidas e do coletivo ambiental Agrofloresta Amor, Cultura e Liberdade, sobre os danos à vegetação.
A Promotoria de Justiça da Infância e Juventude quer informações sobre a estrutura de segurança, fiscalização da venda de bebidas e presença do Conselho Tutelar no acompanhamento das festas na cidade.
Já a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente quer informações sobre a montagem de estrutura e perda de mudas em um espaço que desde 2005 recebe atividades comunitárias de plantio.
O local já ganhou espécies como Palmito Juçara, Pau-Brasil, Pau-ferro, Ipê Rosa, Ipê Roxo, Jerivá e Jabuticaba.
Mas as notificações podem chegar tarde. Em tese a prefeitura teria dez dias após receber a notificação para apresentar as informações
A cidade terá novos eventos no espaço ainda nesta sexta e durante todo o final de semana prolongado pelo carnaval. Medidas de solução ou esclarecimentos ficam ameaçados.