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Apas divulga previsões de alta e dicas para pescados na Semana Santa

Apas divulga previsões de alta e dicas para pescados na Semana Santa

Pesquisa da Apas (Associação Paulista de Supermercado) indica que o preço de pescados deve acompanhar média histórica para o período e ficar até 2,5%.

O economista Thiago Berka destaca que desde 2012 os peixes, em geral, sobem +2,46%. Alguns pescados devem ter a inflação abaixo da prevista, como é o caso do bacalhau, que terá o preço do quilo variando entre R$ 69 e R$119 dependendo do tipo (dessalgado, tiras, postas, filé e sem espinhas) previsto aumento entre +0,5% a +1%.

“A economia mais aquecida em 2020 poderá fazer com que a projeção seja mais próxima dos anos pré-crise, assim os peixes devem ter aumento de +2,1% até +2,5%”, ressalta Berka.

O peixe que menos aumentou durante o ano de 2019 foi o Cação. A espécie deve aumentar – no período – entre +1,5% e +1,9% em 2020. A Merluza deve registrar um aumento de +0,5%, enquanto o camarão pode subir entre +0,9% e +1,9%.

Como meio para garantir o melhor preço, Berka indica ao consumidor a pesquisa e compra antecipada. “Durante a Semana Santa algumas promoções podem até acontecer, mas, por se tratar de um produto sazonal e importado, o supermercado já sabe até onde podem ir os descontos, já que precisa garantir que não irá ter perdas”, indica Berka.

Carnes

Em janeiro, as carnes bovinas tiveram quedas médias de -5,32%, porém alguns cortes registram deflação maior, como o caso do Patinho (-10,78%), Filé Mignon (-8,87%), Coxão Duro (-8,71%), Contrafilé (-7,81%), Fraldinha (-6,88%) e Coxão Mole (-6,51%).

Segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE, o mês de janeiro registou uma inflação de +0,73% – menor que jan/2019 (+0,98%). No ano passado, o setor fechou com a inflação em 5,73% sendo que em dezembro o índice foi de +2,41%.

O motivo da queda para o consumidor está no preço da arroba, que caiu de R$ 231 para R$ 193. “Devemos ter novas quedas da proteína bovina em fevereiro, uma vez que demora de um a dois meses para que queda efetivamente chegue ao consumidor. Assim que os estoques caírem e os supermercadistas realizarem novas compras com frigoríficos, o preço deve continuar caindo para o cliente, mas dificilmente os preços irão se recuperar do aumento de +30% praticado no fim de 2019, destaca o economista.

Ainda impactada pelo aumento na proteína bovina como opção de substituição, as carnes suínas subiram +2,34% em janeiro, desacelerando o ritmo de aumento, que foi de +5,4% e +15% em novembro e dezembro, respectivamente. No caso das aves, o preço subiu +1,98% em janeiro contra +6% e +8,53% dos dois últimos meses de 2019.