Saúde

Coronavírus no transporte público: quais os riscos reais de contágio?

Coronavírus no transporte público: quais os riscos reais de contágio?


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Com mais de 100 casos confirmados no Brasil até esta sexta-feira (13), a maioria em São Paulo, a preocupação com a  pandemia do novo coronavírus é inevitável. Diante disso, muitas empresas já adotaram o trabalho home office para seus funcionários, mas ainda há milhões de pessoas que pegam transporte público todos os dias. É possível se proteger no trem ou metro lotados?

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Sergio Andrade/Governo do Estado de SP
Metrô é aglomeração cotidiana com alto risco de contágio do coronavírus

De acordo com Elie Fiss, médico pneumologista do hospital Oswaldo Cruz, a recomendação mais eficaz neste momento é de fato evitar o transporte público, especialmente nos momentos de maior fluxo. “O risco para o coronavírus em todas as aglomerações é o mesmo. Ideal é evitar os horários de pico e, principalmente, se houver qualquer sintoma de doença respiratória , evitar qualquer horário”, afirma o profissional.

Caso a possibilidade não seja viável, o médico afirma que é possível diminuir o risco. “O uso do álcool gel antes e depois do transporte público ajuda tanto a evitar o contágio pessoal quanto na possibilidade de transmitir a doença para outras pessoas”, defende. 

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Além disso, é importante reforçar as orientações de  etiqueta respiratória da Organização Mundial de Saúde para o coronavírus , que aconselha o uso do antebraço ou lenço descartável para cobrir o nariz e boca em caso de tosses ou espirro e evitar tocar os olhos, nariz e boca com mãos não lavadas.

Fonte: IG SAÚDE