Marília

Luto – Marília se despede de Heloísa Villar, endocrino e professora da Famema

Luto – Marília se despede de Heloísa Villar, endocrino e professora da Famema

A médica endocrinologista e professora da área na Famema Heloísa Cerqueira Cesar Esteves Villar, 63, faleceu neste sábado e foi sepultada em Marília com despedida de amigos, familiares, amigos, médicos e estudantes.

Formada pela Famema em 1980, era professora na instituição desde 1984 e influenciou gerações de profissionais graduados na instituição.

A direção da Famema declarou luto de três dias pelo falecimento. Docentes de Endocrinologia e Metabologia divulgaram uma carta em homenagem à professora.

Especializada em Endocrinologia e Metabologia e em Endocrinologia Pediátrica, possuía mestrado e doutorado em Medicina Interna e Terapêutica pela Unifesp – Universidade Federal de São Paulo.

O vice-diretor Geral da Faculdade e docente na área, José Augusto Sgarbi, lamentou a perda precoce da amiga.

“Dra. Heloisa era o esteio, o pilar de sustentação da disciplina. Por mais de 30 anos dedicou-se com amor e paixão ao ensino, à pesquisa e à formação de novos especialistas. Amada e admirada por alunos e residentes, deixa um legado de amor à vida e profissão, trabalho incansável pautado pela ética, fidelidade, coragem e destemor”, disse Sgarbi.

Em sua página nas redes sociais, o médico disse ainda que a professora semeou a busca pelo conhecimento, a humanização do atendimento, a dedicação incondicional ao paciente, tudo norteado pelo amor, pela ética e pelo respeito.

“Deixa um vazio imensurável no coração da Famema, particularmente na disciplina de Endocrinologia, sua referência maior. De legado, deixa a entrega total, tipo “faca nos dentes”, como ela mesmo dizia; da coragem, do amor pela medicina, pelo ensino médico e sobretudo, em cada gesto teu.”

O Chefe da disciplina de Endocrinologia e Metabologia da Famema, Pascoal Tomazela Junior, citou um texto do escritor Érico Veríssimo.

“É preciso acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como sinal de que não desertamos nosso posto. Assim, fez a Lule. Nunca desistiu. Estava sempre pronta a acender mais um toco de vela ou a riscar mais um fósforo.”

Nas redes sociais e na página oficial do Facebook da Famema, dezenas de ex-alunos, amigos, familiares e funcionários da Instituição prestaram homenagens.