Familiares e amigos fizeram neste domingo a despedida a Mário Jorge Guimarães Veiros, 70 anos, ex-profissional da Telesp em Marília e região que se tornou uma referência em campanhas pela vida, saúde e doação de medula óssea.
Nascido em Belém do Pará, Mário Jorge foi criado em Goiânia mas passou a maior parte de sua vida no interior de Sâo Paulo. Trabalhou por muitos anos na Telesp.
Após sua aposentadoria iniciou trabalho voluntário com a criação do cadastro de medula óssea de Marília, na Famema, como relações públicas voluntário. A cidade, que não tinha registro significativo de doadores, passou a formar um grande cadastro com suas atividades de palestras em empresas, universidades etc.
Faleceu por insuficiência cardíaca. Respondeu às primeiras tentativas de reanimação, mas não respondeu às demais. Ao todo foram seis tentativas de reanimação, mas que totalizaram uma hora de parada cardíaca. Faleceu as 21:10 do dia 14 de março. Deixa amigos em diversas cidades na região e história de palestras em faculdades, empresas, órgãos públicos e escolas com informações sobre a doação, respeito, carinho, cuidado com as pessoas.
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Fundador do projeto Uma Esperança de Vida, levou para seus encontros muito de uma experiência pessoal de luta. Mas usou a visibilidade e suas redes de comunicação para ir muito além da doação da medula. Cuidado com idosos, atenção nas relações, proteção ambiental foram, algumas das bandeiras de Mário Jorge.
“Sou um Relações Públicas Voluntário. Desde 2004, faço palestras em faculdades, escolas, empresas, secretarias municipais e estaduais, sobre doação de medula óssea, onde falo também de motivação e humanização”, disse uma vez em sua apresentação pessoal.
Pai de Micheline Boro Veiros, Marcela Veiros, Mariana Boro e Mário Jorge Guimarães Veiros Filho, tinha dois netos Maria Júlia Veiros e Leo Veiros Trulenque. Mudou-se para Florianopolis em 2012, para ficar mais próximo de duas das suas filhas, Marcela e Mariana. Foi sepultado naquela cidade.
