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Alê Custódio mostra quarentena rigorosa em Buenos Aires; mariliense fala de Portugal

Alê Custódio e a filha, Thayná, em Buenos Aires na noite anterior ao decreto de quarentena
Alê Custódio e a filha, Thayná, em Buenos Aires na noite anterior ao decreto de quarentena

Olá você que me acompanha pelo Giro Marília e redes sociais. Enquanto Marília dá os primeiros passos a medidas de maior restrição, vivo em Buenos Aires as medidas de controle do coronavírus com quarentena mais rigorosa que a paulista, que incluem ação policial para tirar a população das ruas.



Essa minha experiência já chegou a muitos amigos e leitores do Giro, mas atravessou ainda mais fronteiras em um bate-papo online com o jornalista Ricardo Ribeiro, mariliense que mora em Portugal  com a esposa, Cláudia David, também jornalista da região. O casal vive um estado de emergência



Avenida Córdoba, grande corredor de trânsito, e a praça Houssay, no bairro Recoleta, vazios com restrições de circulação

Estou na Argentina acompanhando a filha, a estudante Thayná Custódio, que participa comigo do programa “Eu Me Cuido e Você?”, e chegamos no final de fevereiro para início de cursos que devem durar pelo menos um ano.



Com viagem marcada para retorno, recebi por e-mail a informação de cancelamento da viagem pela companhia área e reforço das medidas de restrições na cidade. Você pode conferir casos de rotina em posts diários na  conta do instagram – aqui -, nas minhas redes sociais pessoais e do Giro Marília.


A Argentina já vinha adotando medidas como fechar a fronteira para impedir entrada de estrangeiros. Aí veio a quarentena com muito rigor para tirar as pessoas de circulação.



Praça, ruas ao lado de universidade e igreja vazias em domingo ensolarado de BUenos Aires


Até a noite deste sábado o país tinha 225 casos confirmados de coronavírus, com pelo menos quatro mortes. Há dezenas de detenções todos os dias de pessoas que ignoram a ordem para ficar em casa, com risco de multas e processos penais.



Supermercados, farmácias e delivery estão autorizados. A gente só pode sair para comprar comida. Alguns serviços de entrega não estão funcionando tão bem.



O país tem repetido manifestações de apoio aos funcionários da saúde. Está em uma área de grande movimento, em frente a uma praça em meio a duas universidades públicas.



Você percebe que as pessoas estão obedecendo pelo silêncio. O trânsito aqui tem muito barulho de buzina, até ônibus buzinam muito. Ficou até diferente para dormir, ver televisão.


PORTUGAL





Ricardo Ribeiro e Cláudia David vivem em Lisboa, onde comandam o portal Portugal Online. Não há proibição total de circulação no país, mas as pessoas seguem a orientação para ficar em casa.



“Estamos há uma semana em casa, só saímos em situações que são necessárias, que não dá para fugir, como supermercado”, explica o casal.



Eles dizem que as pessoas estão atentas ao distanciamento social mesmo nas situações indispensáveis. “Nas vezes em que a gente foi à rua você vê que as pessoas mudam de calçada para evitar toda situação de proximidade”, diz Cláudia. “A gente também segue as medidas.”



Você pode acompanhar a rotina do casal em Portugal pelos vídeos postados todos os dias na página do Portugal Online no Facebook e também na conta do instagram.