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Durante pandemia, mais abrigos serão criados para moradores de rua em São Paulo

Durante pandemia, mais abrigos serão criados para moradores de rua em São Paulo
 


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José Cruz / Agência Brasil
Número total de pessoas em situação é superior à população total de 457 cidades do Estado de São Paulo, segundo o Movimento de Moradores de Rua do Estado de São Paulo

A rede de acolhimento para pessoas em situação de rua será ampliada pela Prefeitura de São Paulo durante a pandemia do covid-19, o novo coronavírus. Abrigos emergenciais exclusivos para pessoas com suspeita de infecção na cidade serão acolhidas. A capital paulista tem cerca de 2.211 pessoas nas ruas com mais de 60 anos, de acordo com os dados oficiais.

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Um dos espaços já está em atividade, na Vila Mariana e está sendo utilizado para abrigar pessoas diagnosticadas com covid-19 que necessitam de isolamento domiciliar. Dois outros centros de acolhidas emergenciais para a população e rua serão criados para esvaziar os centros existentes, com espaçamento maior entre os beliches para evitar a propagação do coronavírus .

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A promessa feita pela prefeitura é que mais dois centros emergenciais sejam abertos ainda nesta semana, com 400 vagas no total. Em entrevista à Record TV, o prefeito Bruno Covas disse que clubes municipais serão adaptados para dar conta dessa demanda.

“Agora estamos buscando novos espaços para não ter amontoamento de pessoas. Não podemos abrigar , então as equipes de abordagem foram treinadas para intensificar o convencimento das pessoas a receberem acolhida”, esclareceu.

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Até a manhã desta segunda-feira (23), em São Paulo há 631 casos confirmados e 22 mortes devido ao novo coronavírus .