Em novo boletim publicado nesta segunda-feira (6) o Ministério da Saúde apresentou uma estratégia diferente da postura até o momento. No documento, que passa a valer a partir da próxima segunda-feira (13), a pasta propõe uma redução no isolamento de cidades e estados com pelo menos metade dos leitos e estrutura de saúde vagos.
Ainda segundo o boletim, a ideia é que as localidades com menos casos de Covid-19 passem de distanciamento social ampliado para o distanciamento social eletivo . Ou seja: em vez de um limite na mobilidade de todos os setores da sociedade, apenas os grupos de risco devem se manter isolados.
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“É importante lembrar que alguns estados exigem uma estratégia diferenciada”, defendeu, em coletiva de imprensa, o secretário de Vigilância em Saúde Wanderson Oliveira. “As medidas são temporárias, localizadas e o governo federal está fazendo de tudo para que elas sejam minimizadas ao máximo possível”, afirmou.
A estratégia está parcialmente alinhada com o discurso defendido pelo presidente Jair Bolsonaro , que defende o chamado “isolamento vertical” com forma de manter o funcionamento dos serviços e rendimento da economia durante a crise. Apesar disso, a maioria dos governadores dos estados brasileiros, assim como entidades científicas e o próprio ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, já discordaram publicamente do presidente.