A Prefeitura de Marília publicou edição extra do Diário Oficial com decreto que estabelece restrições para circulação de público nas empresas autorizadas a manter atendimento presencial em Marília. Haverá filas, controle de lotação e uso obrigatório de máscaras.
O decreto 12.9995 regulamenta o controle em três determinações para ajustes no estado de calamidade:
VII – determinar, caso haja fila de espera, que seja mantida distância mínima de 2 (dois) metros entre as pessoas, ficando sob a responsabilidade de cada estabelecimento a realização da orientação, seja por meio verbal, cartazes, faixas, cordões ou elementos de sinalização no solo
VIII – o uso obrigatório de máscaras de proteção facial para todos os cidadãos que estiverem fora de seus domicílios durante o período de enfrentamento da Covid-19, estando em trabalho laboral ou não;
IX – atendimento ao público com restrição, sendo autorizada a entrada de clientes conforme o tamanho do estabelecimento (um cliente para cada 12,5m² de área útil de compras), a fim de evitar aglomeração, sendo que os estabelecimentos com área superior a 300m² deverão dispor de funcionários específicos para realizar a gestão e controle de circulação de clientes.
A decisão inclui ainda orientação para que a circulação de pessoas no município se limite às necessidades imediatas de alimentação, cuidados de saúde e exercício de atividades essenciais.
“Ficando proibido qualquer tipo de aglomeração em ambiente público ou privado (praças, semáforos, poliesportivos), adotando a compra solidária, em favor de vizinhos, parentes, amigos, evitando-se a exposição, principalmente, de idosos, crianças e outras pessoas consideradas grupo de risco, por uma só pessoa”, diz o decreto
TESTES
A Secretaria Municipal de Saúde anunciou que vai contratar 10.375 testes para identificação de coronavírus e 4.000 testes para identificação de H1N1 para acelerar e orientar controle do coronavírus na cidade.
A maior parte dos testes – 9.500 – serão contratados por meio de um aditivo contratual com o Hospital Beneficente da Unimar, que vai fazer os exames pelo Laboratório São Francisco, já homologado para a atividade.
Outros 875 testes devem ser enviados pelo Ministério da Saúde, segundo o anúncio do secretário municipal de Saúde, Cássio Luiz Pintor Júnior.
Os 4.000 testes para H1N1 serão usados como forma de economia e de praticidade no atendimento. Atualmente casos negativados para coronavírus acabam submetidos a exames de H1N1, com custos e prazos extras de análise.
“Dependendo que encaminhamento médico, primeiro vai solicitar o H1N1, negativando faz o teste do covid-19. Estamos em um momento em que os fornecedores de testes, os preços explodiram e a aquisição está muito difícil”, explicou o secretário.