O governador João Dória formalizou em pronunciamento no início da tarde desta quarta-feira em São Paulo a decisão de manter a quarentena em todo o Estado até o dia 10 de maio e promover a partir do dia 11 um plano de reabertura gradual do comércio e outros setores.
Dória cobrou dos prefeitos cumprimento da quarentena em todo o estado e disse que a “obediência deverá ser feita rigorosamente”. Diversas cidades discutem de forma individualizada medidas de flexibilização das restrições, além de medidas judiciais.
em Marília, além de discussões políticas e de economia, uma ação judicial tenta liminar para reabertura planejada e com restrições de forma imediata. Há ainda uma liminar que obriga a prefeitura a seguir a quarentena do governo do Estado.
“Quero esclarecer a prefeitas e prefeitos, legisladores, sociedade civil como um todo, que até o dia 10 de maio não haverá nenhuma alteração no programa de quarentena em todo o Estado”, disse Dória.
Segundo o governador, as diferentes situações de regiões e municípios serão discutidas a partir de 11 de maio e o programa de reabertura será definido de acordo com as informações da economia e epidemia até lá.
“Os critérios da nova quarentena, a partir do dia 11, serão diferenciados e de acordo com os dados por cada cidade e regiões. Mas até dez de maio nada muda, vamos precisar de paciência, compreensão e respeito, mas tudo vai passar”, afirmou no pronunciamento.
O governador afirmou ainda que a “economia paulista foi de fato reduzida” mas disse que isso é resultado da doença “e não em função da quarentena exclusivamente”.
Disse ainda que os dados de isolamento, que chegaram a 57% no Estado, indicam que o “temor das pessoas é claro” e que “de nada adianta abrir o comercio e não ter quem compre, quem consuma”.
O governador apontou ainda uma lista de áreas da economia que estão autorizadas a funcionar, tanto no comércio quanto em serviços e agricultura.