Marília atingiu nesta quarta-feira 13 casos confirmados do novo coronavírus, com 113 casos confirmados e sete pacientes internados. A cidade tem ainda 47 casos suspeitos esperando exames. O governo do Estado anunciou também hoje que zerou a fila de exames e novos lotes de resultados devem aparecer nos próximos dias em diversas cidades.
Um dos novos casos é uma criança do sexo masculino de 12 anos, morador de Marília, internado no HMI desde o dia 17 de abril por outras suspeitas diagnosticadas, evoluindo com uma síndrome respiratória. Ele está bem e observação. Ambos os casos os resultados chegaram hoje e testaram positivo para a COVID-19. O boletim aponta ainda que dos 13 casos confirmados – um óbito – dez são considerados curados.
O outro caso envolve um homem de 41 anos, morador de Marília, sem doenças prévias e que não necessitou de internação. Ele viajou para área endêmica no início de março e desde então está em isolamento domiciliar, sem agravamento do seu estado de saúde, evoluindo bem e sem necessidade de intervenção medicamentosa ou hospitalização.
Cem cidades do Estado de São Paulo já tiveram pelo menos uma vítima fatal do novo coronavírus. Já são 1.134 mortes relacionadas à COVID-19 em SP, conforme balanço desta quarta-feira (22).
Desse total de municípios, 45 possuem apenas uma morte. Sete deles possuem mais que dez óbitos (Guarulhos, Osasco, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Paulo e Sorocaba), sendo a maior concentração na capital, com 778.
Hoje, o Estado registra também 15.914 casos confirmados da doença, distribuídos em 241 cidades. Em 76 delas houve somente uma pessoa infectada.
Balanços superiores a mais de cem confirmações são verificados em apenas quinze municípios, com prevalência na Região Metropolitana de SP: São Paulo, Osasco, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Santos, Anto André, Campinas, Barueri, São José dos Campos, Diadema, Taboão da Serra, Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul, Mauá e Carapicuíba.
Há também 6,1 mil pacientes, suspeitos e confirmados, internados em UTI e enfermarias de hospitais de SP, sendo respectivamente 2.453 e 3.710 pessoas.
A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos COVID em UTI no Estado de São Paulo está em 55,3%. Na Grande São Paulo a taxa está em 73,7%.
Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais, estão 665 homens e 469 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 78,3% das mortes.
Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (294 do total), seguida por 60-69 anos (256) e 80-89 (244). Também faleceram 94 pessoas com mais de 90 anos.
Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (132 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (67), 30 a 39 (36), 20 a 29 (8) e 10 a 19 (3).
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (61,4% dos óbitos), diabetes mellitus (42,6%), pneumopatia (14%), doença neurológica (11,7%) e doença renal (10,5%).
Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e doença hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 962 pessoas que faleceram por COVID-19 (84,8% do total).