Saúde

Nova aposta: hospitais dos EUA testam eficácia de antiácido contra Covid-19

Nova aposta: hospitais dos EUA testam eficácia de antiácido contra Covid-19


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Remédio
Pixabay/TheDigitalWay
Antiáctio, usado para combater azia, pode ser mais uma alternativa de tratamendo para o Covid-19

Em tempos de pandemia, a busca por remédios para combater a ameaça da doença são de extrema importância. Atualmente, os cientistas estão em busca de aliados para vencer o Covid-19 e, nesta batalha, já identificaram alguns fármacos com a capacidade de enfrentr o vírus. O últimos a entrar para esta lista foi um antiácido.

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Segundo informações da CNN, alguns hospitais da cidade de Nova York, nos EUA, estão testando a eficácia de um antiácido contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Os pesquisadores apontaram que a famotidina, princípio ativo do do remédio Pepcid, pode impedir a replicação do vírus assim como acontece com os inibidores da protease, usados para tratamento do HIV.

Os resultados preliminares sobre o uso da famotidina contra o vírus devem ficar pronto em algumas semana, informou o doutor Kevin Tracey, presidente do Instituto Feinstein de Pesquisas Médicas do hospital Horthwell Health e um dos integrantes do grupo que avalia o remédio. Até o momento, 187 paciente passaram pelos testes clínicos, número que deve chegar a 1.200.

A famotidina , inclusive, foi apontada como um dos princípios ativos melhores classificados em uma pesquisa realizada por laboratório chineses chamada de reposicionamento de fármacos, que também é feita no Brasil , e busca utilizar medicamentos já aprovados para outras doenças no combate ao Covid-19.

“Temos muitos exemplos na história da medicina de drogas que foram designadas para um propósito e acabaram sendo utilizadas no tratamento de outras doenças”, ressaltou Tracey, que disse ter tirado a ideia de estudar o remédio após acompanhar um estudo chinês que mostrou que alguns pacientes se recuperaram mais rapidamente após fazer uso do medicamento.

Ele revelou ainda que, caso a famotidina se prove eficaz, este será um passo importante no combate a pandemia por se tratar de um remédio barato e de fácil acesso para a população. Entretanto, fez questão de ressaltar que os estudos ainda não foram comprovados e que podem resultar em um “beco sem saída”.

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“Nós ainda não temos certeza de nada. As pessoas estão querendo se agarra em qualquer coisa, qualquer informação, mas nós ainda precisamos garantir que isso funciona. Além disso, é preciso dizer: não é recomendável que as pessoas corram para as farmácias e comprem todo o estoque do antiácido . Isso pode ser muito perigoso e causar efeitos colaterais”, finalizou.

Fonte: IG SAÚDE