O ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo pediu ao Instituto Nacional de Criminalística para fazer um backup dos arquivos dos últimos 16 meses de seu celular. O objetivo de Valeixo seria proteger as mensagens trocadas por ele no período em que esteve à frente da PF, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo .
Valeixo foi o pivô da briga entre Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro . O ex-juiz pediu demissão do ministério depois de Bolsonaro exonerar Valeixo do comando da PF. Desde o começo da crise política , ele apenas divulgou uma carta na qual afirma que deixa “o cargo com a certeza de que a Polícia Federal segue forte, unida e alinhada aos princípios republicanos mais nobres”.
Leia também: Depois de trocar ministro e diretor da PF, Bolsonaro vai a estande de tiro
Ao se despedir do ministério, Moro acusou Bolsonaro de uma série de crimes, entre eles intervenção na atuação da Polícia Federal . O ex-juiz divulgou mensagens de Whatsapp em que o presidente cita investigações contra aliados no Congresso como motivo para exigir a troca do comando da PF.