O ex-ministro da Justiça Sérgio Fernando Moro apresentou á Polícia Federal em Curitiba nove linhas de informações que pretende anexar como provas das afirmações e acusações de tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, reveladas em discurso em que apresentou sua demissão. A íntegra do depoimento foi divulgada pela CNN Brasil (veja aqui).
Moro repetiu algumas informações, como as pressões de Bolsonaro para trocar o comando da PF no Rio de Janeiro, onde a organização desenvolve investigações que atingem familiares e pessoas próximas a Boslonaro, além de repetidas investidas para troca do diretor geral da PF, Maurício Valeixo, que provocou a crise final e sua saída do ministério.
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Moro disponibilizou seu celular para retirada de algumas mensagens com o presidente e com a deputada federal Carla zambelli, em conversas que já havia revelado no dia de sua demissão. Também citou como provas indicação de gravações de reuniões de Bolsonaro com ministros que podem ser solicitadas À Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
O ex-ministro reafirmou ainda que diferente do divulgado pelo governo federal não assinou a portaria de exoneração do delegado Maurício Valeixo.
