Em coletiva de imprensa por videoconferência nesta terça-feira (5), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, apresentou dados sobre o auxílio emergencial e o atendimento à população. Segundo ele, a necessidade de atendimento presencial em meio à pandemia se dá pela carência de uma parte dos beneficiários.
“Várias [pessoas] estão realizando um saque num ATM de banco pela primeira vez na vida”, disse o presidente ao se referir a 5,2 milhões de pessoas que precisam de orientações nas agências para conseguir receber o auxílio emergencial do governo federal pela Caixa.
Nos dados apresentados por Guimarães, 18,5 milhões de contas poupança digitais da Caixa foram criadas e mais de 10 milhões de movimentações on-line foram registradas até hoje: de pagamentos digitais, débitos e transferências.
De acordo com o presidente, a maior preocupação não é com a população que pode e sabe utilizar os meios digitais, e sim com os beneficiários que não têm esse conhecimento ou acesso. “Nosso único foco é realizar o pagamento”, afirmou.
Veja: Auxílio emergencial em 6 passos: veja como conseguir
“As pessoas acabam aprendendo, então em um segundo e terceiro pagamentos certamente teremos uma curva de melhora, estamos muito otimistas”, afirmou Guimarães em relação às próximas parcelas de pagamento que serão disponibilizadas.
Sobre o calendário da próxima parcela de pagamentos, Guimarães afirmou: “Quando eu e ministro Onyx [da cidadania] fecharmos o cronograma, vamos encaminhar ao presidente Jair Bolsonaro, certamente nessa semana, em dias, no máximo”. O ministro Paulo Guedes já aprovou o novo cronograma elaborado.
O presidente reforçou que não há necessidade de se chegar de madrugada na Caixa, cujas agências estão funcionando das 8h às 14h.
Segundo os dados apresentados, entre a semana passada e a atual – do dia 27 de abril e esta terça-feira (5) – o número de saques aumentou em dez vezes.
Leia ainda: Caixa garante que vai atender a todos que chegarem até 14h nas agências