O governo do Estado divulgou nesta quarta-feira uma orientação geral sobre uso de máscaras como medida de prevenção ao coronavírus com dados do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) e um alerta da saúde para que a população dê prioridade a modelos caseiros.
O alerta indica que é importante deixar o mercado de máscaras cirúrgicas para profissionais da cidade. Além de garantir quantidade, redução no consumo destes produtos podem impactar os preços de oferta.
“A máscara [caseira] precisa ter duas camadas, seja de pano ou de TNT. As peças devem ser sempre manipuladas pelas alças ou tiras”, reforça a enfermeira-chefe do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Renata Claro.
Também é importante higienizar as mãos antes e depois de colocar a peça e usá-la por no máximo três horas. Após esse período, é preciso lavá-la.
Veja abaixo as orientações:
– Há três tipos de máscaras que podem ser utilizadas no combate à transmissão da COVID-19, com características e finalidades distintas, as máscaras cirúrgicas, as peças semifaciais filtrantes e as máscaras de uso não profissional.
As máscaras cirúrgicas, são destinadas ao uso médico-odonto-hospitalar e devem atender à norma NBR ABNT 15052. São classificadas como N95 ou PFF2. A fabricação e importação dependem de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As peças conhecidas como semifaciais filtrantes ou respiradores, utilizadas profissionalmente como EPIs, são regulamentadas pelo Inmetro, mas a certificação compulsória está suspensa para agilizar a fabricação e importação neste período de pandemia.
No entanto, o produto ainda deve atender aos requisitos técnicos da norma e portaria Inmetro para garantir ao consumidor a proteção necessária.
As máscaras de uso não profissional, normalmente fabricadas por confecções ou de maneira artesanal por costureiros, não são consideradas EPIs, porém a sua utilização é altamente recomendável para a população, quando em deslocamento e em locais públicos.