O presidente Jair Bolsonaro editou nesta terça-feira (26) uma medida provisória (MP) que libera R$ 28,7 bilhões para o auxílio emergencial de R$ 600. Com isso, o gasto total do programa chegou a R$ 152,6 bilhões.
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Os recursos foram repassados para o Ministério da Cidadania, responsável pela organização do auxílio . A mesma MP também liberou R$ 338 milhões para o Ministério da Saúde, para serem utilizados no Fundo Nacional de Saúde.
De acordo com balanço divulgado pela Caixa na segunda-feira, 55,9 milhões de pessoas receberam a primeira e a segunda parcela do auxílio, com pagamentos que custaram R$ 65,5 bilhões. Segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, o ‘ coronavoucher ‘ deve alcançar 59 milhões de pessoas até a próxima semana.
Inicialmente, estava previsto o pagamento de três parcelas. Na semana passada, no entanto, Bolsonaro afirmou que haverá uma quarta parcela, com um valor reduzido , e disse que poderá haver também o pagamento de uma quinta parcela, que seria menor do que a quarta.
O ministro da Economia, Paulo Guedes , também já admitiu a prorrogação, desde que o valor pago a cada beneficiário caia . Segundo ele, não é certo o auxílio ser maior do que o Bolsa Família, já que os beneficiários do programa seriam “de forma geral são mais vulneráveis que os trabalhadores informais”.
Defensor da reabertura da economia, Guedes disse ainda que “Se falarmos que vai ter mais três meses, mais três meses, mais três meses, aí ninguém trabalha. Ninguém sai de casa e o isolamento vai ser de oito anos porque a vida está boa, está tudo tranquilo. E aí vamos morrer de fome do outro lado. É o meu pavor, a prateleira vazia”.