Marília

Estado põe Marília como 2ª região em risco no trabalho, veja mapas e categorias

Estado põe Marília como 2ª região em risco no trabalho, veja mapas e categorias

Uma análise do risco ocupacional – situação em que atividade profissional expõe os trabalhadores a doenças ou infecções – aponta a região de Marília como a segunda mais perigosa para os profissionais no Estado, abaixo apenas da Baixada Santista.

A publicação mostra que o nível de risco na região de Marília é maior que nas regiões de Bauru e Presidente Prudente, que receberam melhores classificações na flexibilização da quarentena. Mas a publicação não indica qual o peso desta análise na decisão sobre as classificações.

A região de Marília aparece também com maior risco que as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, Rio Preto ou Ribeirão Preto.

O mapa integra o conjunto de análises técnicas do chamado Plano São Paulo para retomada das atividades econômicas em meio à quarentena de prevenção ao coronavírus.

O estudo foi produzido por dois órgãos ligados à USP (Universidade de São Paulo): o Nereus (Núcleo de Economia Regional e Urbana) e a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

A pesquisa analisou 622 áreas de ocupação profissional em três variáveis:

– Com que frequência o exercício da ocupação demanda exposição a doenças ou infecções

– Até que ponto o exercício da ocupação exige que o trabalhador realize tarefas em estreita proximidade física com outras pessoas

– O quanto cada ocupação exige contato com outras pessoas.

PROFISSÕES

O documento também faz análise sobre as profissões ou áreas de ocupação com maior risco para os trabalhadores. Não discrimina por regiões, é genérico para todo o Estado e fixa duas bases: proximidade física e contato com doenças.

A área médica aparece como a de maior risco nos dois fatores. Trabalhadores domésticos apresentam alto risco de contato com doenças mas risco moderado de proximidade física.

Empregados no comércio tem alto nível de proximidade física e baixo de contato com doenças.

A análise apresenta ainda ranking de risco por atividade ocupacional. Serviços móveis de emergência em saúde são os mais ameaçados. Funcionários de restaurantes e outros estabelecimentos são os menos arriscados.

Acesse aqui a íntegra do Estudo