O grupo Anonymous Brasil divulgou na manhã desta terça-feira (2) supostos dados do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e de membros do governo, como os ministros Abraham Weintraub e Damares Alves, além dos filhos do presidente e apoiadores.
A divulgação é o assunto do momento no Twitter Brasil e usuários comentam sobre supostas utilizações dos dados do presidente para solicitar o auxílio emergencial e realizar compras. Uma pessoa tentou filiar Bolsonaro ao PT – partido de oposição ao governo Bolsonaro – o perfil oficial do partido respondeu com filiação indeferida.
Dentre os dados divulgados constam os endereços residenciais das pessoas expostas, os números de telefone, os CPFs, os dados de familiares e o patrimônio atingido. Um segundo grupo, que utiliza a mesma foto de perfil do Anonymous, teria divulgado os dados de um dos cartões do presidente.
Usuários afirmam ter conseguido cadastrar os dados nos perfis dos bancos e em sites de comprar, mas não há nenhuma informação confirmada até o momento sobre a veracidade da divulgação de dados de cartão de crédito.
O governo federal divulgou uma nota repudiando a “divulgação criminosa de dados”. A nota foi emitida pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que se manifestou dizendo que “a divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta”. A nota finaliza com o pedido de identificção e processo dos responsáveis, nos termos da lei.