O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli , pediu providências sobre as manifestações que terminaram com o lançamento de fogos de artifício contra o prédio da corte, no sábado (13). Um documento foi direcionado à Polícia Federal e ao governo do Distrito Federal.
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O manifestante Renan da Silva Sena foi apontado como um dos autores do ataque e aparece em vídeos divulgados nas redes sociais narrando a ação de manifestantes, com ataques aos membros do STF .
O suspeito Renan ficou conhecido após agredir enfermeiras que realizavam um protesto contra o governo Bolsonaro na Praça dos Três Poderes no dia 1º de maio. O bolsonarista foi funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e exonerado após as agressões.
Publicações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ataques ao STF, Congresso e a governadores eram feitos com frequência nas redes sociais de Renan. No domingo (13), Renan foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal acusado de fazer ameaças contra a integridade física do governador Ibaneis Rocha (MDB). A prisão foi feita antes dos ofícios de Dias Toffoli sobre o caso.
Há pouco, grupos de manifestantes do acampamento “300 pelo Brasil” lançou fogos de artifício em direção ao Supremo Tribunal Federal, na Esplanada dos Ministérios. O governador do DF, Ibaneis Rocha, decretou o fechamento da Esplanada dos Ministérios para evitar ataques. pic.twitter.com/8wYbY8rOba
— Renato Souza (@reporterenato) June 14, 2020