Fabrício Queiroz, preso na manhã desta quinta-feira (18) por envolvimento com um esquema de rachadinha, disse em 2018 quando o escândalo estourou, que “podem me prender, mas não podem prender minha mulher nem milha filha”, segundo relato obtido pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo . Além de Queiroz, sua esposa também recebeu mandado de prisão , mas está foragida .
Leia também:
- Entenda suspeitas que pairam sobre Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro
- Imagens mostram prisão de Queiroz; veja vídeo
- Quem é Frederick Wassef, o advogado que escondeu Fabrício Queiroz da polícia
A fala de Queiroz era vista como um recado de que poderia ser preso sem realizar delação, mas caso sua família também fosse afetada, como ocorreu, ele poderia não manter o silêncio.
O recado era passado, em 2018, por advogados para o então coordenador da campanha eleitoral de Bolsonaro , Gustavo Bebianno – que morreu em março deste ano .
Márcia Oliveira de Aguiar está foragida desde esta manhã. Queiroz foi assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro entre 2007 e 2018 e é investigado por um esquema de rachadinhas no gabinete do filho do presidente.