O ex-ministro da educação, Abraham Weintraub, pode concorrer ao cargo de diretor-executivo do Banco Mundial. No entanto, a indicação depende da aprovação de outros oito países que são representados pelo Brasil no banco internacional – Colômbia, Equador, República Dominicana, Panamá, Haiti, Suriname, Trinidad e Tobago e Filipinas.
Leia:
Sem candidato, governo brasileiro apoia EUA à presidência de banco internacional
‘Eu faço o que o povo quiser’, diz Bolsonaro sobre a saída de Weintraub
Após pedidos de auxílio emergencial, 144 foragidos são presos
O primeiro passo para a indicação de Weintraub para concorrer à diretoria-executiva do BM é uma carta de indicação, que deve ser enviada pelo ministro da economia, Paulo Guedes, para os oito países. Se aprovado pelos membros, Weintraub será oficializado no posto.
A diretoria-executiva do BM está vaga desde a saída do economista Fábio Kanczuk, que voltou ao Brasil para ocupar a diretoria de Política Econômica do Banco Central em 2019. O grupo de países está sendo liderado por uma representante das Filipinas durante o atual período.
Segundo fontes ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, depois da saída do cargo de ministro da educação, Weintraub poderia ir para um cargo no Banco Mundial ou outro equivalente, já que Weintraub é economista.
Outra possibilidade depois da saída de Weintraub da educação é que ele receba um cargo de representação diplomática, além de poder se candidatar a prefeito ou a vereador em São Paulo.