O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, postou hoje (25), em uma rede social, que o governo pagará três novas parcelas do auxílio emergencial . Minutos depois, porém, a postagem foi apagada.
Na publicação, o ministro informava que as três parcelas adicionais seriam, respectivamente, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
“O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004”, dizia a postagem, apagada logo depois.
A Assessoria do ministrou justificou que a postagem tinha informações incorretas e que o assunto ainda está em discussão.
O “anúncio equivocado” de Luiz Eduardo Ramos veio horas antes de uma reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com seus ministros, prevista para a manhã desta quinta (25) para debater sobre as novas parcelas do benefício.
A reunião ocorre uma semana antes do fim do prazo fixado pelo governo para que trabalhadores se inscrevam no programa.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que também participa da reunião com Bolsonaro, foi questionado por jornalistas sobre a publicação feita pelo ministro e afirmou que iria “ouvir agora”.
Além dele, participam da reunião bom Bolsonaro os ministros Paulo Guedes, da Economia; Onyx Lorenzoni, da Cidadania; Braga Netto, da Casa Civil; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.