Economia

Home office será mantido pela maioria das empresas de Minas Gerais

Home office será mantido pela maioria das empresas de Minas Gerais


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Home office será adotado por muitas empresas em Minas Gerais
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Home office será adotado por muitas empresas em Minas Gerais

65% das empresas mineiras pretendem manter o regime de home office após a pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2), seja em modelo híbrido ou permanente. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seção Minas Gerais (ABRH-MG) com 131 empresas de diversos setores, que contabilizam, juntas, mais de 60 mil empregados.

Segundo o levantamento, 70% dos negócios já analisam como será a retomada das atividades nas unidades, em um processo que deve ser gradativo.

De acordo com as companhias ouvidas, as maiores dificuldades para a adoção do regime são a gestão da equipe, a infraestrutura de trabalho, a autogestão, a cultura e o aumento de carga horária. Na avaliação da presidente da ABRH-MG , Eliane Ramos de Vasconcellos, os líderes têm um papel fundamental para minimizar esses desafios.

“O líder deve abrir mão de um pouco do controle. Ele precisa ter muito mais confiança quando o funcionário está em casa. É importante que a liderança se faça mais presente de forma virtual, escutando muito mais as pessoas e cuidando mais delas”, diz.

Além disso, para ela, “os líderes têm que encorajar os outros a cuidarem melhor de si próprios e da família, porque todos estão sofrendo mais neste momento. Se o funcionário estiver bem, consegue trabalhar melhor”, completa. 

Elaine também acredita que o melhor modelo para a implantação definitiva do home office é o híbrido “Com o home office, há redução de custos – várias empresas estão repensando se precisam de um escritório tão grande. O processo de tomada de decisão está mais rápido, e algumas pessoas estão se achando muito mais produtivas, além de terem mais tempo para se dedicarem às coisas de que gostam e estar perto da família. Ao mesmo tempo, o cafezinho, a conversa no almoço e o momento de trocar uma ideia no corredor são importantes e fazem falta”, avalia ela.

Por fim, a presidente declara que é necessário que as empresas ouçam o que os funcionários têm a dizer – o levantamento aponta que um terço das companhias entrevistadas realizou pesquisas internas com os colaboradores para entender melhor o momento atual. Com informações de O Tempo .