A Polícia Civil disse ter indícios da existência de outras duas cobras da espécie Naja vivendo de forma ilegal no Distrito Federal . Elas seriam na mesma família do réptil que picou Pedro Krambeck em julho. A informação foi divulgada neste sábado (15).
A polícia teria encontrado mensagens que mostravam que o estudante pretendia reproduzir a naja, que é considerada uma das espécies mais venenosas e perigosas do mundo.
Ao longo da última semana, 11 pessoas ligadas a Pedro foram indiciadas por crimes ambientais. Ele irá responder pelos crimes de tráfico de animais, maus tratos, associação criminosa e exercício ilegal da medicina veterinária.
Dentre as pessoas indiciadas, estão a mãe e o padrasto de Pedro, que também responderão por fraude processual, uma vez que teriam tentado atrapalhar as investigações da Polícia. Pedro e um colega, que é suspeito de esconder as serpentes, chegaram a ser presos, mas foram soltos após apresentarem um habeas corpus.